Fernanda Isabella de Morais Nogueira, 23 anos, e José Vitor Reis, 24 anos, internados após comerem uma torta de frango contaminada em uma padaria de BH, foram transferidos para um hospital particular da capital.
Eles estavam em estado grave e intubados no Hospital Municipal de Sete Lagoas, desde segunda-feira (21). Na sexta (25), após a redução da sedação, foram encaminhados à capital para continuar o tratamento e seguem na unidade desde então.
Cleuza Maria de Jesus, 78 anos, também segue internada em estado grave e intubada no Hospital Med Center, em Venda Nova. Exames descartaram contaminação por inseticidas à base de chumbinho, e a família aguarda novos resultados.
Governo investiga intoxicação por botulismo em padaria de BH
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) investiga se a intoxicação foi causada pela toxina botulínica, produzida pela bactéria Clostridium botulinum, após notificação dos três casos suspeitos.
Médicos relataram que os sintomas são compatíveis com a ingestão de substâncias tóxicas, como carbamato e organofosforado (usados em inseticidas) ou pela toxina botulínica.
A origem da contaminação está sob análise, e a padaria do Bairro Serrano, na Pampulha, onde a torta foi comprada, segue interditada pela Vigilância Sanitária.
A Polícia Civil também investiga o caso para apurar os detalhes. Na última semana, o padeiro apontado como responsável pelo alimento e o dono da padaria prestaram depoimento na Delegacia. Ninguém foi detido.
Na última quinta (24), o funcionário negou que contaminou a torta e acusa o proprietário de calúnia. Ele deve entrar na Justiça por danos morais após às investigações.
“Ele deveria ter me procurado antes de me acusar. Eu te garanto que no frango e no recheio não tem nada, se tiver alguma coisa vai ser a própria contaminação do alimento com outros alimentos por conta do mau condicionamento”, disse.
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