O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou Ariane Barbosa dos Santos, 29 anos, e Warlisson Santos Marcelino, de 32, pelo assassinato das filhas gêmeas em Betim, na Grande BH, em 2023. As vítimas, identificadas como Eloá e Yuni, tinham apenas oito meses e foram mortas com requintes de crueldade. O crime teve grande repercussão, principalmente pela frieza dos dois réus.
Somadas, as penas chegam a 145 anos de prisão pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual. Ambos irão cumprir a pena em regime fechado.
Relembre os assassinatos brutais na Grande BH
De acordo com a Polícia Civil, a primeira bebê chamada Yuni foi morta por asfixia com um pano pela genitora e teve o corpo abandonado em uma área ferroviária do Parque dos Bandeirantes.
Logo após o crime, os pais foram a uma festa junina e colocaram a criança, já morta, junto com a irmã que ainda estava viva. O casal ficou por lá como se nada tivesse acontecido, e ainda tiraram fotos e publicaram na internet.
Já Eloá, a segunda criança, foi agredida por Ariane e agonizou por sete dias e foi descartada às margens da rodovia Fernão Dias, em Igarapé, também na região metropolitana.
Vizinhos dos criminosos, que moravam em Betim na época do crime, relataram à Polícia Civil que o casal tinha uma várias desavenças. Algumas pessoas perguntaram sobre o paradeiro das meninas e eles evitaram dar detalhes, dizendo que as vítimas morreram por doença.
O caso veio à tona apenas em agosto de 2024, após Warlisson denunciar anonimamente a ex-companheira, em meio ao término do relacionamento. Ariane foi presa pela Polícia Civil na casa da mãe, em Sabará, enquanto Warlisson foi detido no bairro Caiçara, em Belo Horizonte.
Em seguida, o inquérito foi concluído e enviado para o Poder Judiciário.
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