Três pessoas foram presas na noite de terça-feira (21), após matarem homem de 27 anos, identificado como Marcos Vinícius, no Centro de BH. O crime ocorreu na Rua da Bahia.

A vítima teria sido atacada por cerca de quatro pessoas. Um dos agressores, um homem de 29 anos, teria utilizado uma barra circular de ferro para golpear Marcos na cabeça. Uma testemunha que trabalha na área presenciou o tumulto e acionou a base comunitária móvel da polícia na Praça Afonso Arinos.

Ao chegarem ao local indicado pela testemunha, os militares do 1º Batalhão encontraram Marcos caído na entrada de uma agência bancária, inconsciente e com um sangramento intenso na cabeça. Ele foi levado ao Hospital João XXIII, também em BH, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu ao dar entrada.

Os três suspeitos foram encontrados nas proximidades do local onde a vítima estava. Eles foram abordados e presos em flagrante. Um quarto suspeito conseguiu escapar e está sendo procurado pela polícia.

Travesti presa em BH diz que vítima furtou outro suspeito

Entre os detidos está uma mulher trans, de 25 anos. Ela afirmou aos policiais que conhecia Marcos e que havia tido um relacionamento amoroso com ele dias antes.

Segundo a mulher trans, Marcos teria furtado R$ 20 de outro suspeito do crime, de 29 anos, para comprar pedras de crack. Ela alegou ter tentado intervir na briga, sem sucesso.

O suspeito de 29 anos, apontado como o principal agressor da vítima, negou ter golpeado Marcos com a barra de ferro. Ele confirmou que Marcos havia furtado dele e que, após a briga, apenas o arrastou pelas pernas.

O terceiro suspeito, de 35 anos, afirmou que soube da confusão, mas negou ter presenciado ou participado das agressões, versão que foi contestada pela mulher trans detida. Marcos foi arrastado por aproximadamente 20 metros após ser golpeado, conforme registrado pelas câmeras de segurança do sistema Olho Vivo.

A testemunha ouvida pelos policiais reconheceu os suspeitos detidos. Uma barra de ferro foi encontrada em arbustos próximos ao local do crime. A Polícia Civil recolheu o objeto e agora conduz a investigação do caso.

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