Na última quinta-feira (28), um homem de 35 anos foi detido sob a acusação de manter um macaco-prego de forma irregular. De acordo com informações, o animal teria sido adquirido em Belo Horizonte e transportado até Barbacena, na Zona da Mata mineira, onde era mantido em cativeiro. A prisão foi realizada pela Polícia Militar do Meio Ambiente.
Segundo o suspeito, ele teria comprado o animal silvestre por R$ 12 mil e apresentou uma nota fiscal que indicava o suposto nome do vendedor. Alegou também que o documento foi emitido pelo Sistema Nacional de Gestão de Fauna Silvestre. No entanto, a polícia identificou sinais de falsificação nos materiais apresentados.
Além da nota fiscal, o homem portava um disco plástico contendo um QR Code que direcionava para um site particular de cadastro de animais. As autoridades constataram que ambos os itens apresentavam indícios de adulteração.
O relato do indivíduo revela que a transação teve início no Mercado Central de Belo Horizonte, onde ele teria encontrado um intermediário responsável pela compra. Esse intermediário instruiu o suspeito a pegar o macaco na Praça Sete de Setembro, localizada no centro da cidade. Na referida praça, o filhote foi entregue ao indivíduo em um carrinho de bebê.
Diante da irregularidade dos documentos apresentados, o homem de 35 anos recebeu voz de prisão. O macaco-prego foi apreendido e encaminhado ao órgão responsável. A polícia está investigando a origem do animal e a autenticidade dos documentos apresentados pelo suspeito. O caso destaca a importância do combate ao tráfico de animais silvestres e da fiscalização rigorosa para garantir a preservação da fauna.