Welbert de Souza Fagundes, de 26 anos, e Geovanni Faria de Carvalho, de 34, suspeitos de balear o sargento Roger Dias da Cunha na última sexta-feira (5), no bairro Novo Aarão Reis, na região Norte de BH, tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva após audiência de custódia realizada no Fórum Lafayette, na manhã deste domingo (7).
De acordo com o documento da audiência, a conversão da prisão em preventiva foi fundamentada pela gravidade concreta dos fatos, que levou a uma mobilização policial complexa e longa para captura dos suspeitos. Além disso, os dois homens agiram em evidente violência real e direta contra os policiais militares, que foram alvo dos disparos de arma de fogo.
No caso de Welbert, o documento aponta que ele foi o autor dos disparos que atingiram o sargento Dias na cabeça e na perna. Os tiros atingiram uma artéria, o que levou o policial a passar por duas cirurgias no Hospital João XXIII. Já Geovanni teria efetuado dois disparos contra a guarnição policial, enquanto se encontrava sobre a laje de uma residência. O homem também é reincidente, o que também contribuiu para a conversão da prisão em preventiva.
Estado de saúde do policial é “irreversível”
O sargento Dias segue internado em estado gravíssimo, com quadro “irreversível”, de acordo com familiares. Há a possibilidade dos médicos avaliarem e constatarem morte cerebral do militar nos próximos dias.
A família do sargento Dias está sendo atendida pela corporação, incluindo duas psicólogas e militares que estavam na ação. Uma comissão apoia a esposa e a filha do policial, que tem apenas cinco meses.
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