A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu que um policial de 26 anos agiu em legítima defesa ao atirar e matar um homem de 63 anos no bairro Itapoã, na Pampulha, em BH, no dia 22 de fevereiro. O caso foi encaminhado ao Ministério Público com a tese de que o agente protegeu a si e a familiares, incluindo avós idosos e um primo adolescente.
De acordo com o inquérito, a vítima abordou o policial – que estava de folga e jantava com a família – de forma agressiva. Testemunhas e imagens de câmeras mostram que o homem, com histórico de transtornos psiquiátricos, xingava pessoas na rua antes de ameaçar o policial de morte, simulando pegar um objeto na cintura. Veja o vídeo clicando aqui.
Morador em situação de rua morto em BH teria usado drogas
O policial, que não tem antecedentes criminais, identificou-se e ordenou que o homem se afastasse. Diante da insistência da vítima, que avançou em sua direção, efetuou os disparos. Uma machadinha foi encontrada próxima ao corpo, reforçando a hipótese de que ele tentava retirar algo da cintura. Exames toxicológicos confirmaram o uso de drogas pela vítima, identificando substâncias como álcool, cocaína e cocaetileno (substância resultante da mistura das duas drogas, associada a maior irritabilidade).
Após o ocorrido, o agente acionou o 190, permaneceu no local e colaborou com as investigações. O Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) destacou que a ação foi proporcional e ele parou de atirar assim que a ameaça terminou. O caso agora depende da análise do Ministério Público, que irá decidir se absolve ou acusa o policial.
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