A Justiça condenou, nesta quarta-feira (27), em BH, três homens envolvidos na morte de Paulo César Leal Rocha, assassinado a tiros na porta de uma barbearia no Centro da capital em 2022. Já um quarto réu foi absolvido.
Os acusados seguiram a vítima e a encontraram comendo um churrasquinho na frente do estabelecimento. Segundo a denúncia do Ministério Público, nesse momento, os réus Pablo Henrique Santos e Juan Patrick Martins Correia teriam atirado. Pablo foi sentenciado a 13 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado, já Juan foi considerado inocente pelo júri popular e absolvido.
O crime foi arquitetado pelo agiota Rozenildo Gomes Ribeiro, condenado a 17 anos e 6 meses de reclusão, em regime fechado, por homicídio qualificado. Ele tinha comércios de fachada na região central de BH. A vítima, Paulo César Leal Rocha, morreu após pegar R$ 4 mil emprestados com Rozenildo, e não pagar parcelas do empréstimo.
Um dos condenados incriminou inocente em BH
No dia do crime, Vinícius de Souza Evangelista, o quarto réu julgado e condenado a 15 anos e 9 meses de reclusão, estava vigiando a vítima. Ele estava em um carro estacionado próximo à barbearia quando viu Paulo chegar. Vinícius ligou para Rozenildo avisando que a vítima já estava no local, e o mandante do crime foi até o estabelecimento com os dois atiradores em outro carro.
Após o crime, Vinícius se apresentou à polícia, se passando por vítima. Ele contou que um outro homem, identificado como Luís Eduardo de Andrade Souza e Silva era quem havia mandado matar a vítima, após briga relacionada a uma conta de energia. Luís chegou a ficar preso por um mês.
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