Magna Laurinda Ferreira Pimentel, de 42 anos, foi enterrada na manhã desta sexta-feira (30) no Cemitério Bosque da Esperança, em BH. O corpo foi encontrado concretado no quintal da casa de seu pai, no bairro Candelária, em Venda Nova, após ser dada como desaparecida por cinco dias.
Ao todo, cinco pessoas são acusada pelo crime: Marluce Pereira dos Santos, madrasta da vítima, e os meios-irmãos de Magna: Gilmar Pereira Calmos, Paloma Ferreira de Jesus, Junio Pereira de Jesus e Paola Pereira de Jesus. Todos tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça.
Segundo a Polícia Civil, o assassinato ocorreu quando Magna foi discutir com a família sobre a transferência da casa de seu pai para Marluce. Eles teriam se aproveitado da demência do idoso de 74 anos para realizar a doação. A meia-irmã de Magna teria atraído a vítima para a casa, onde foi morta a facadas por um dos meios-irmãos.
Relembre crime em BH
A mulher, de 42 anos, que é profissional de recursos humanos, não retornou para buscar a menina de três anos na escola. A última localização teria sido a casa do pai, segundo familiares.
A autora do crime, juntamente com uma das filhas identificada como Paola, de 25 anos, se aproveitou da vulnerabilidade do idoso que possui demência, está acamado e é mentalmente incapaz para pedir empréstimo de R$ 40 mil. Esse dinheiro foi gasto em seis meses, e a maior parte foi utilizado em apostas do ‘Jogo do Tigrinho’. Elas ainda fizeram o idoso a assinar um termo de doação da casa para Marluce.
A vítima ficou sabendo da situação e foi até a casa da família para tentar resolver o problema. Durante a discussão, Paola apaziguou a discussão e acabou ganhando a confiança da vítima.
Depois disso, a madrasta e seus filhos arquitetaram um plano para matar Magna. Para isso, usaram justamente Paola para atraí-la até a casa, com a desculpa de que o idoso estava passando mal. Magna discutiu com um dos meio-irmãos e acabou sendo morta com facadas no pescoço. O corpo da vítima foi jogado na cisterna, que foi concretada em seguida.
O cadáver só foi encontrado nesta terça-feira (27) pelo Corpo de Bombeiros. Um dos militares foi içado para dentro da fossa e amarrou o corpo, que foi retirado na sequência.
A madrasta e três filhos irão responder por homicídio qualificado por motivo torpe, enquanto um quarto filho foi detido por ocultação e destruição de cadáver. Eles foram encaminhados para o sistema prisional e o caso segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios em BH.
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