A Justiça concedeu liberdade provisória a mulher que foi presa por injúria racial contra um porteiro da UPA Norte, no bairro Aarão Reis, em BH, na última terça-feira (16). A decisão ocorreu após audiência de custódia na manhã desta quinta (18), na Central de Flagrantes da capital.
A juíza Juliana Miranda Pagano determinou que a autora do crime deve manter uma distância mínima de 200 metros da vítima. Portanto, não pode entrar na unidade de pronto atendimento durante os turnos do trabalhador.
Além disso, ela terá que comparecer a audiências no Fórum sempre quando necessário, além de atualizar dados e endereço fixo para o Poder Judiciário.
Relembre o caso de injúria em BH
A mulher de 27 anos tentou entrar na sala de observação da unidade sem autorização. O porteiro impediu a entrada e ela começou a insultar o profissional, o chamando de “macaco e preto f…”. Ela ainda disse que poderia chamar a Polícia e que não ficaria presa por muito tempo.
Segundo a PM, a acusada ainda resistiu à prisão, sendo necessário que os guardas municipais intervissem na discussão antes de levá-la para a Delegacia. A Polícia Civil confirmou a prisão dela em flagrante.
A Prefeitura alega que apenas um acompanhante por criança é permitido nas unidades de saúde. O paciente que estava em observação já estava acompanhado pelo pai.
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