A Polícia Civil desencadeou na última terça-feira (19) a operação Blot, com foco na apuração de crimes em Minas Gerais e Mato Grosso. Durante a ação, agentes encontraram uma tornozeleira eletrônica em um macaco de pelúcia de um dos envolvidos. O “bichinho” estava em uma casa de luxo na cidade de Capitólio, no Centro-Oeste do estado, e pertence a um corretor de imóveis.
O homem é um dos 12 membros de uma organização criminosa que foram presos. A ação também ocorreu em Mateus Leme, na Grande BH, em Francisco Sá, no Norte de Minas, além de Cuiabá, capital do Mato Grosso. A quadrilha era especializada em lavagem de dinheiro e os homens também foram capturados por tráfico de drogas, fraude e roubos.
A Polícia Civil também apreendeu automóveis, documentos falsos, armas de fogo, bloqueadores de sinais, entre outros. Além disso, a Justiça bloqueou mais de R$ 100 milhões dos envolvidos.
As investigações continuam para capturar três criminosos que estão foragidos. Um deles, inclusive, está na lista dos mais procurados de Minas Gerais.
Quadrilha presa em Minas usava empresas de fachada
Conforme apurado, os investigados teriam lavado milhões de reais em benefício de integrantes da organização criminosa de atuação nacional. Para isso, eles utilizavam empresas de fachada, em ramos diversos, como distribuidoras de bebidas, postos de combustível, empresas de cobrança, além de automóveis, imóveis e um sistema conhecido por “contas de trânsito”.
Durante levantamentos, a PCMG realizou um mapeamento das apreensões de fuzis na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que coincide com os locais de domínio dos integrantes da facção criminosa. Diversas cargas de drogas – entre cocaína, maconha e haxixe – foram identificadas e, aparentemente, estão associadas à organização que atuava em Minas.
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