Welbert de Souza Fagundes, réu por matar o sargento Roger Dias da Cunha, foi condenado a 10 anos e 6 meses de prisão por um roubo em BH. A sentença foi dada em relação a um roubo que ele cometeu no mesmo dia em que atirou no policial, em 5 de janeiro de 2024, também na capital.
O criminoso roubou um veículo e vários pertences de um homem no bairro Cachoeirinha, por volta das 14h40, segundo denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
A vítima estava dentro do carro estacionado na rua quando foi abordada por Fagundes. Ele se aproximou com um revólver e ordenou que o motorista saísse do veículo, ameaçando-o com a frase “saia antes que eu te dê um tiro na cara”.
Após a denúncia do roubo, a Polícia Militar realizou diligências e localizou o veículo ainda no bairro Cachoeirinha.
Na decisão judicial, a juíza Patrícia Vieira Cellis afirmou que “o envolvimento do acusado ficou demonstrado” e que a vítima “prestou um depoimento detalhado, firme e categórico sobre a dinâmica dos fatos”. O proprietário do carro roubado afirmou ter reconhecido o suspeito ao assistir a uma reportagem na televisão sobre o homicídio do sargento Dias.
Relembre o crime contra Sargento Dias em BH
O sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, morreu após ser baleado na cabeça por um homem durante perseguição policial na última sexta (5), em BH. O crime aconteceu no bairro Aarão Reis.
Sargento Dias estava internado no Hospital João XXIII, após ser atingido na cabeça e na perna. Os tiros atingiram uma artéria, o que levou o policial a passar por duas cirurgias. Logo após os procedimentos, os médicos trataram o quadro como “irreversível” e ele teve morte cerebral.
Welbert estava foragido após ‘saidinha’ de Natal e não retornou ao presídio. Por conta da repercussão do caso, o Congresso aprovou a lei que proíbe a saída temporária. O projeto foi vetado pelo presidente Lula, mas os parlamentares revogaram.
Em maio deste ano, o bandido fez uma “live” dentro da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, enquanto fumava cigarro dentro da cela. Por conta disso, a Justiça transferiu o réu para o presídio de segurança máxima em Francisco Sá, no Norte de Minas.
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