Welbert Souza Fagundes, réu por matar o sargento da Polícia Militar, Roger Dias da Cunha no mês de janeiro em BH, postou um vídeo em suas redes sociais na segunda-feira (13) mostrando sua vida na prisão. Ele está no complexo penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH.
No vídeo, postado pelo suspeito em seu perfil no Instagram, ele é visto sem camisa e ouvindo pagode. Em seguida, solicita a um possível companheiro de cela para acender um cigarro. Logo após, coloca o cigarro na boca e expressa: ‘Saudade dela, sô’. Ele ainda faz gestos sensuais, enviando um beijo e passando a língua entre os lábios.
Desde sua prisão, Welbert alega ser vítima de tortura dentro do complexo prisional. Essa denúncia resultou em uma transferência de prisão no início de março. Para chamar atenção para os supostos maus-tratos no presídio, no dia 1º de maio, o suspeito usou uma lâmina de barbear para se autolesionar.
O criminoso foi socorrido e levado para o Hospital Risoleta Neves, em BH, onde recebeu atendimento médico e foi liberado para retornar ao presídio. Ao chegar ao complexo, o suspeito tentou incendiar o interior da cela. Welbert foi novamente levado ao centro de saúde, medicado e mais uma vez liberado para retornar à unidade prisional.
Polícia apreendeu celular em cela de presídio na Grande BH
Em resposta à divulgação do vídeo, a Sejusp prometeu uma “inspeção rigorosa” na cela onde o suspeito está detido. A secretaria também afirmou que realiza várias ações para prevenir a entrada de celulares no sistema prisional.
Já na manhã desta terça-feira (14), a Polícia Penal apreendeu o celular e o carregador que estava com Welbert.
A nota destacou: “Ressaltamos que o Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) realiza diariamente diversas ações de inspeção em celas para coibir a entrada ou permanência de materiais ilícitos ou não permitidos no interior das unidades prisionais sob sua administração. Para isso, além da expertise de seus policiais penais e ações preventivas da Inteligência, conta também com equipamentos como escâneres corporais e detectores de metal em revistas a visitantes. As correspondências e itens que chegam destinados a custodiados são igualmente alvo de inspeção minuciosa”.
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