A defesa de Welbert de Souza Fagundes, acusado de matar o sargento Roger Dias no início deste ano, solicitou à Justiça sua transferência para um hospital psiquiátrico após uma avaliação.
O exame foi realizado pelo psiquiatra forense Hewdy Lobo Ribeiro, conhecido por fazer laudos para casos de grande repercussão, como Adélio Bispo, autor da facada no ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex-deputada federal Flordelis, condenada pelo assassinato do pastor Anderson do Carmo, e Suzane Richthofen.
De acordo com o laudo, Welbert sofre de “transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e outras substâncias psicoativas — transtorno psicótico”, além de “esquizofrenia paranoide”.
O advogado Bruno Torres espera que a transferência ocorra o mais rápido possível, argumentando que Welbert necessita de tratamentos psiquiátricos adequados, os quais não está recebendo na Unidade Prisional.
Relembre o crime contra Sargento Dias em BH
O sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, morreu após ser baleado na cabeça por Welbert durante perseguição policial no dia 5 de janeiro, em BH. O crime aconteceu no bairro Novo Aarão Reis.
Sargento Dias estava internado no Hospital João XXIII, após ser atingido na cabeça e na perna. Os tiros atingiram uma artéria, o que levou o policial a passar por duas cirurgias. Mesmo com os procedimentos, a vítima não resistiu.
Welbert estava foragido após ‘saidinha’ de Natal e não retornou ao presídio. Por conta da repercussão do caso, o Congresso aprovou a lei que proíbe a saída temporária. O projeto foi vetado pelo presidente Lula, mas os parlamentares revogaram.
Em maio deste ano, o acusado fez uma “live” dentro da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, enquanto fumava cigarro dentro da cela. Por conta disso, a Justiça transferiu o réu para o presídio de segurança máxima em Francisco Sá, no Norte de Minas.
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