Três pessoas foram presas em BH e em Matipó, na Zona da Mata, por envolvimento em um caso de tortura, roubo qualificado e violência contra uma mulher ocorrido no ano passado.
De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), a vítima, que trabalhava como garota de programa, sofreu agressões físicas, teve o cabelo raspado, foi obrigada a engolir cigarros e esfaqueada após desentendimentos com uma colega de profissão.
A mandante do crime e um homem que a ajudou foram presos na capital. A terceira envolvida, responsável pelas agressões, foi detida em Matipó, onde se escondia. As investigações apontam que o crime foi motivado por rejeição amorosa e rivalidade financeira, já que a vítima teria mais clientes que a mandante.
Segundo a delegacia, a mandante e a vítima atuavam juntas na profissão e frequentavam um terreiro de Umbanda. A acusada teria usado pretextos religiosos para pressionar a vítima a aceitar um relacionamento, alegando ordens de uma entidade espiritual.
Envolvidos em tortura em BH têm passagens
No dia do crime, os três invadiram a casa da vítima em BH, a amarraram com fios elétricos, agrediram-na e filmaram a ação, que foi divulgada nas redes sociais. A vítima também teve dinheiro e um celular roubados e foi forçada a fazer transferências bancárias.
“Ela foi amarrada através de um fio, um fio de eletricidade, teve suas pernas e seus braços amarrados e foi agredida brutalmente com chutes e socos. Após a agressão, a autora pegou uma tesoura, cortou todo o cabelo da vítima, raspou sua sobrancelha e obrigou que ela ela engolisse diversos cigarros“, disse o delegado Carlos Eduardo Vaz de Oliveira, da 3° Delegacia de Polícia do Barreiro.
A Polícia Civil identificou que a mandante tem passagens por estelionato, e a executora, por tráfico de drogas. O caso segue em investigação para apurar demais detalhes.
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