O advogado Michael Wágner Guilhermino, criminalista e responsável pela defesa do médico acusado de assédio sexual em Divinópolis, Nova Serrana e outras cidades, emitiu uma nota, contestando a prisão preventiva do seu cliente, que foi determinada pelo juiz da comarca de Nova Serrana e cumprida no último dia 30 de outubro de 2023.
Guilhermino sustenta que a medida de prisão preventiva é, nas suas palavras, “desarrazoada e arbitrária”. Segundo o advogado, a decisão de detenção ocorreu em um momento no qual a polícia judiciária ainda se encontra em fase investigativa, sem qualquer desdobramento ou fatos novos que justificassem a prisão preventiva. Ele argumenta que os supostos eventos relatados pela polícia teriam ocorrido há mais de seis meses, o que, em sua opinião, torna a decretação da prisão preventiva pouco razoável.
A defesa do acusado enfatiza firmemente a crença na inocência de seu cliente e irá impetrar um habeas corpus junto ao tribunal. Eles alegam que o acusado é uma pessoa idônea e sem antecedentes criminais. Além disso, sustentam que outras medidas cautelares, diferentes da prisão, seriam suficientes para assegurar a condução adequada do processo e a preservação da ordem pública.
A defesa do médico segue empenhada em demonstrar a inocência de seu cliente e em contestar a prisão preventiva que consideram injustificada.