A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou, nessa segunda-feira (8/7), em Salinas, região Norte do estado, a reconstituição de um crime de homicídio, ocorrido na madrugada do dia 14 de abril no município. O objetivo da reprodução simulada foi verificar como ocorreu toda a dinâmica, conforme afirmações oferecidas por testemunhas e investigados.
O crime
Na noite dos fatos, indivíduos estavam reunidos nos fundos de uma residência para uma espécie de festa, e alguns dos presentes faziam consumo de bebidas alcoólicas e substâncias entorpecentes. No transcorrer do evento, uma pessoa efetuou um disparo de arma de fogo que vitimou fatalmente um jovem, de 20 anos, ao atingi-lo na cabeça. A vítima chegou a receber atendimento médico, mas morreu na manhã seguinte aos fatos.
Após os disparos, um dos envolvidos deixou o local sem prestar socorro à vítima, levando consigo a arma do crime. O revólver foi apreendido ainda naquela madrugada escondido em uma casa abandonada.
Reprodução simulada
A equipe policial realizou o exame pericial de reprodução simulada dos fatos, contando com a presença dos envolvidos no crime. A perícia buscou reproduzir o ambiente de forma idêntica àquela em que o homicídio foi consumado, colhendo versões e apurando a mecânica do disparo.
O delegado Thiago Cavalcante, que coordenou os trabalhos policiais, pontuou a importância do procedimento. ?Com o trabalho técnico, foi possível reorganizar os fatos e reconstituir a dinâmica do crime o mais próximo da realidade, através dos dados coletados e de informações das ações?, informou.
Equipe
Na ação, foram mobilizados 15 policiais civis lotados nas delegacias em Salinas e Taiobeiras, entre delegados, peritos criminais, investigadores e escrivães. Além da PCMG, auxiliaram os trabalhos a Polícia Militar e a Guarda Municipal de Salinas, que fizeram o isolamento do perímetro e a segurança viária.
As apurações continuam visando à conclusão da investigação, e o resultado da reconstituição poderá subsidiar as provas já coletadas nos autos.