Em três meses de atuação, drones das Forças de Segurança de Minas Gerais apreenderam pelo menos 13 drones que tentavam levar celulares, drogas e outros itens para dentro de presídios do estado.
Segundo balanço da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), ao todo foram apreendidos 21 celulares, mais de 100 porções de drogas e seis chips de telefone.
Os drones atuam como uma medida extra para coibir o tráfico de drogas e outros ilícitos para dentro dos presídios, já que todas as 172 unidades prisionais de Minas se tornaram zonas com espaço aéreo restrito.
Ainda assim, alguns equipamentos são modificados para o cometimento de crimes, e a tecnologia permite o rastreamento dos responsáveis pela operação dessas aeronaves pilotadas remotamente.
“O kit de imediata resposta anti-drone atua de maneira adicional nas ocasiões em que os criminosos conseguem burlar o bloqueio de espaço aéreo das unidades prisionais. Esse kit é composto pelo RF Patrol, que é um equipamento capaz de realizar a detecção”, explicou Ramon Dornelis, coordenador de operações com aeronaves remotamente pilotadas da Sejusp.
Os equipamentos apreendidos passam a ser usados pela equipe da Segurança do Estado.