?Quebre o ciclo da violência. Denunciar salva vidas!?. Essa é a mensagem principal da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) para o Agosto Lilás, campanha de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. A partir de hoje (1/8), está prevista uma série de ações e a PCMG disponibiliza material de apoio para a sensibilização do público sobre o tema – clique AQUI .
A campanha da PCMG visa criar um ambiente de apoio e enfrentamento, em que as vítimas se sintam seguras para denunciar. Reforça, também, que elas podem contar com a Polícia Civil, por meio dos diversos serviços ofertados com foco no combate à violência doméstica e familiar.
Em 2024, o Agosto Lilás é marcado pelos 18 anos da Lei Maria da Penha, que estabelece os tipos de violência contra a mulher: física, psicológica, moral, sexual e financeira. ?Todas essas formas de violência são identificadas e punidas pela legislação?, esclarece a delegada Danúbia Quadros ao dizer que a proteção da mulher é cabível em qualquer um dos casos. ?Todas podem pedir medida protetiva, independentemente da violência sofrida?, reforça.
Suporte
Os casos de violência doméstica e familiar contra as mulheres podem ser levados à Polícia Civil por meio das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deams) e das Delegacia de Polícia (nos locais onde não há Deam). O registro também pode ser feito via disques 180 ou 181 e também pela Delegacia Virtual nos casos de ameaça, vias de fato/lesão corporal e descumprimento de medida protetiva. Ainda, a PCMG está expandindo o Chame a Frida, serviço de chatbot que pode ser acessado via aplicativo WhatsApp nos municípios que já adotaram o projeto.
?O importante é que a mulher denuncie desde a primeira violência sofrida: seja psicológica, o desconforto que a mulher sente no relacionamento abusivo, por ciúme, por posse; ou quando a violência deixa vestígio; interfira na dignidade sexual dela; ou de alguma forma econômica?, orienta Danúbia Quadros.
Acesse o manual produzido pela Polícia Civil e saiba mais sobre o tema (clique AQUI ).