A Justiça de Minas Gerais decidiu, nesta quarta-feira (13/8), manter a prisão preventiva de Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, acusado de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, em Belo Horizonte. O empresário, natural do Rio de Janeiro, possui antecedentes criminais que incluem homicídio culposo, lesão corporal, extorsão e perseguição.
De acordo com registros judiciais, Renê foi condenado por homicídio culposo em 2011, após um acidente de trânsito no bairro Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Na ocasião, ele dirigia em alta velocidade e atropelou uma mulher de 50 anos, que não resistiu aos ferimentos. O caso foi registrado como acidente, mas resultou em condenação pelo crime.
O histórico criminal do empresário também inclui um episódio de 2003, quando agrediu a ex-esposa com duas vassouradas durante uma discussão na casa onde moravam, em Belford Roxo (RJ). No depoimento, ele admitiu as agressões, alegando que perdeu o controle emocional. Além disso, há registros de crimes de extorsão e perseguição cometidos no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Em Minas Gerais, Renê responde pelo homicídio qualificado do gari, acusado de agir por motivo fútil e utilizando recurso que dificultou a defesa da vítima. Na audiência de custódia, o juiz Leonardo Damasceno atendeu ao pedido do Ministério Público e converteu a prisão em flagrante em preventiva, determinando que o acusado permaneça detido durante a tramitação do processo.