Dois homens, de 53 e 52 anos, e uma mulher, de 50, foram presos pela Polícia Federal nesta terça-feira (6), na Grande BH, acusados de fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O trio faz parte de uma quadrilha que criava cadastros fictícios, falsificando documentos como certidão de nascimento, RG, e comprovantes de residência.
Além dos mandados de prisão, a PF cumpriu na ‘Operação Egrégora’, oito mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, Betim e Contagem. Foram apreendidos um veículo, cartões de saque, celulares e uma arma de fogo.
As investigações apontaram que dez idosos se passaram por 40 pessoas fictícias, e os fraudadores receberam valores indevidos por quase 20 anos. O prejuízo causado à União ultrapassa R$ 11,5 milhões, e a operação evitou um prejuízo adicional superior a R$ 5,2 milhões aos cofres públicos.
Os membros da quadrilha poderão responder pelos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa. As investigações continuam para apurar mais pessoas envolvidas.
Segunda operação envolvendo o INSS em 20 dias na Grande BH
No dia 23 de abril, a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram uma operação em Minas e mais 13 estados contra servidores que descontavam indevidamente beneficiários do INSS, como aposentados e pensionistas.
As investigações apontam que entidades cobravam mensalidades entre 2019 e 2024, com prejuízos estimados em R$ 6,3 bilhões.
A operação afastou o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto (PDT), e cinco servidores, incluindo o procurador-geral Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho e o coordenador Giovani Batista Fassarella Spiecker. O então ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, foi exonerado do cargo após os desdobramentos.
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