Segundo a pesquisa realizada pela Genial/Quaest, a taxa de aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se estabilizou em 46%, conforme anunciado nesta quarta-feira (17/9). A desaprovação totaliza 51%, mantendo a mesma proporção observada em agosto, o que sugere uma estabilidade na avaliação pública, conforme aponta o estudo. Além disso, 3% dos entrevistados não souberam ou não quiseram se pronunciar.
Desde maio deste ano, Lula tem visto um crescimento em sua taxa de aprovação. Em maio, o índice era de 40%, subindo para 43% em julho e alcançando 46% em agosto, um patamar que se mantém até agora. A desaprovação, por outro lado, apresenta uma tendência de queda, diminuindo de 57% em maio para 53% em julho, e então para 51% em agosto, mantendo-se estável desde então.
As variações regionais observadas não superaram a margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais. No entanto, a Região Nordeste continua sendo a que mais aprova Lula, com 60% de apoio. A desaprovação entre os nordestinos é de 37%, enquanto 3% não souberam ou não quiseram opinar.
A avaliação do governo Lula permanece quase inalterada, com 31% dos entrevistados considerando seu trabalho positivo, enquanto a percepção de regularidade subiu de 27% para 28%. Aqueles que avaliam o governo de forma negativa reduziu de 39% para 38%. Essas alterações também estão dentro da margem de erro.
A pesquisa da Quaest também examinou a percepção pública sobre as notícias relacionadas ao governo. Quarenta e cinco por cento dos entrevistados afirmaram perceber uma predominância de notícias desfavoráveis, enquanto 27% relataram notar mais notícias positivas e 25% disseram não ter percebido notícias a respeito. Três por cento não souberam ou não responderam.
As notícias mais favoráveis em relação ao governo foram, em ordem decrescente: a expansão dos programas sociais (7%), o desafio de Lula a Trump sobre tarifas dos EUA (6%) e a recuperação econômica (3%). Outras notícias com percentuais menores também foram citadas.
Por outro lado, as fraudes relacionadas a descontos para aposentados e pensionistas foram mencionadas como uma das notícias mais prejudiciais ao governo, com 9% de menções. Os outros dois temas mais citados foram o aumento da inflação (8%) e a taxação imposta pelos EUA (7%).
A pesquisa da Quaest foi realizada entre os dias 12 e 14 de setembro, totalizando 2.004 entrevistas presenciais em domicílios. O nível de confiança é de 95%, e a margem de erro é de dois pontos percentuais.