O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (1º) a transferência do ex-presidente Fernando Collor de Mello, de 75 anos, para prisão domiciliar. Ele estava preso desde 25 de abril na Penitenciária Baldomero Cavalcante, em Maceió (AL). A decisão atendeu a um pedido da defesa, que alegou problemas de saúde como doença de Parkinson, apneia do sono severa e transtorno bipolar, comprovados por exames.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) já havia concordado com a medida na quarta-feira (30). Collor deixou a prisão na noite de quinta e cumprirá a pena em um apartamento de 600 m² na praia de Ponta Verde, em Maceió. Entre as condições estão o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de receber visitas não autorizadas e o bloqueio do passaporte.
Collor ficará em imóvel de R$ 9 milhões
Condenado a 8 anos e 10 meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Lava Jato, Collor teve o pedido de prisão domiciliar aceito após a rejeição de recursos considerados protelatórios.
O imóvel onde ficará havia sido penhorado em 2023 por uma dívida trabalhista de R$ 264 mil e foi avaliado em mais de R$ 9 milhões. A penitenciária onde ele estava detido tem capacidade para 892 presos, mas abriga mais de 1,3 mil.
Acompanhe as notícias de BH e Minas Gerais em tempo real no nosso grupo de WhatsApp, clicando aqui neste link.