O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, morto nesta quarta-feira (26/3), enfrentou problemas de saúde ao longo do último ano que levaram a internações e o seu óbito.
Em julho, de 2024, o prefeito foi diagnosticado um linfoma não-Hodgkin (LNH) que causou da morte de Fuad, segundo boletim divulgado pelo Hospital Mater Dei, onde ele esteve internado por 82 dias. O LNH é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático e se espalha de forma desordenada. Mesmo com a doença, ele decidiu conciliar o tratamento médico com a campanha à reeleição. A posse ocorreu de forma remota, com um vídeo em que aparecia visivelmente fragilizado.
Três dias depois da cerimônia, em 3 de janeiro, a prefeitura anunciou que Fuad foi internado novamente para tratar uma pneumonia. Ele permaneceu na UTI do Hospital Mater Dei até 29 de janeiro, passando por uma traqueostomia (procedimento que cria uma abertura na traqueia para auxiliar a respiração) e dependendo de aparelhos para respirar. Após a alta, iniciou um processo de recuperação com licenças médicas curtas, de 15 dias.
A prefeitura divulgou boletins diários sobre sua saúde no início do tratamento, mas, com a evolução do quadro, as atualizações foram reduzidas para duas vezes por semana. Desde março, os informes passaram a ser publicados apenas às segundas-feiras. Em 17 de março, Fuad Noman foi transferido da unidade do Mater Dei na Avenida do Contorno para a unidade do bairro Santo Agostinho, na mesma rede hospitalar, para realizar exames específicos, segundo a equipe médica.
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