Apesar do cenário de polarização política em todo o Brasil entre esquerda e direita, o líder das pesquisas para a Prefeitura de BH em 2024 não representa o PL, PT ou partidos aliados.
O deputado estadual Mauro Tramonte, do Republicanos, é o líder isolado nas pesquisas em todos os cenários da pesquisa estimulada feita pela Quaest. Neste caso, uma lista é apresentada. Ao todo, 1536 pessoas foram entrevistadas na capital mineira entre os dias 2 a 6 de maio. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais.
Cenários para a Prefeitura de BH:
No cenário 1 contém Duda Salabert (PDT), Bruno Engler (PL), João Leite (PSDB), Carlos Viana (Podemos), o atual prefeito Fuad Noman (PSD), Rogério Correia (PT), Bella Gonçalves (PSOL) e Gabriel Azevedo (MDB).
O cenário 2 exclui Bella Gonçalves, já o 3 ocorre sem João Leite, enquanto no 4 exclui Fuad e no 5 conta sem Duda Salabert, João Leite, Carlos Viana e Rogério Correa.
Mauro lidera com 24% no I e II, 27% no III, 26% no IV e 43% no V. Em um provável segundo turno, o jornalista também venceria todos os candidatos.
Bruno Engler lidera pesquisa espontânea, mas há 87% de indecisos
Durante a pesquisa espontânea, onde nenhum nome é apresentado, Bruno Engler lidera, com 4%, seguido por Duda Salabert (2%), Rogério Correia (2%) e Fuad Noman (2%). Outros 3% declararam voto em outros candidatos, enquanto 87% alegam não saber em quem votar.
O pré-candidato do PL conta com o apoio de nomes fortes da direita como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador Cleitinho (Republicanos), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL). Entre o núcleo conservador, Bruno Engler é tratado como unanimidade, visto que o parlamentar já foi candidato nas eleições de 2020 sendo o segundo mais votado, atrás apenas de Alexandre Kalil.
Enquanto na esquerda, o pré-candidato melhor colocado nas pesquisas é o deputado federal Rogério Correia (PT), que contará com o apoio do presidente Lula e parlamentares petistas. Por outro lado, há um racha entre o PSOL, representado pela deputada Bella Gonçalves. Algumas alas do partido não aceitariam uma aliança com o PT, como na última eleição presidencial.
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