O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Kuala Lumpur, capital da Malásia, neste domingo (26 de outubro). Após o encontro de quase uma hora, Lula declarou que “não há nenhuma razão para que haja qualquer desavença entre Brasil e EUA” e que o Brasil tem todo interesse em uma relação extraordinária com os Estados Unidos.
A reunião ocorreu durante a cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). Lula informou que levou uma pauta extensa, manifestando otimismo com a possibilidade de avanço na manutenção da relação civilizada entre os países.
Em uma postagem na rede social X, Lula confirmou que a reunião foi “franca e construtiva”, focada na agenda comercial e econômica bilateral. Os presidentes acertaram que suas equipes se reuniriam imediatamente para buscar soluções para as tarifas de 50% impostas a produtos brasileiros em agosto e para as sanções aplicadas a autoridades brasileiras em referência ao julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado.
Lula pretendia argumentar que a taxação era um “equívoco” sem sustentação, visto que os EUA têm um superávit comercial de US$ 410 bilhões com o Brasil nos últimos 15 anos. As sanções a autoridades brasileiras, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal, foram aplicadas pelo governo Trump, como a revogação de vistos e a aplicação da Lei Magnitsky.
Integrantes dos governos, como o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, também participaram do encontro.








