Em agosto, BH teve inflação de 0,13%, um número contrário com a média nacional, que deflação de 0,02% no mesmo mês, conforme dados do IBGE. No acumulado do ano, a inflação na capital mineira é de 4,04%, superior à média nacional de 2,85%, medida pelo IPCA.
Dois dos nove grupos de produtos e serviços foram responsáveis pela deflação nacional: ‘Alimentação e Bebidas’, com uma queda de 0,44%, e ‘Habitação’, com uma redução de 0,51%.
Esse cenário representa uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando a inflação foi de 0,38%. Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada é de 4,24%, enquanto no acumulado de 2024 até agora, a alta é de 2,85%.
O que ficou mais caro e mais barato em BH?
Sete grupos de produtos e serviços registraram alta de preços na capital mineira. Os itens de residência tiveram o maior aumento, com 0,63%, seguidos por Transportes (0,48%), Vestuário (0,43%) e Educação (0,30%). Além disso, os grupos de Saúde e Cuidados Pessoais (0,27%), Comunicação (0,09%) e Despesas Pessoais (0,04%) também mostraram crescimento.
Já a queda nos preços dos alimentos foi impulsionada por reduções na batata inglesa (-19,04%), tomate (-16,89%) e cebola (-16,85%). Em contrapartida, produtos como mamão (17,58%), banana-prata (11,37%) e café moído (3,70%) registraram aumentos.
No grupo ‘Habitação’, a queda foi influenciada principalmente pela redução na tarifa de energia elétrica residencial, que passou de um aumento de 1,93% em julho para uma queda de 2,77% em agosto, devido ao retorno da bandeira tarifária verde.
Acompanhe as notícias de BH e Minas Gerais em tempo real no nosso grupo de WhatsApp, clicando aqui neste link.