Os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitaram, nesta quarta-feira (26), a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados, tornando-os réus no processo que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A decisão foi tomada pelos votos dos ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino e Luiz Fux.
Os acusados, listados como parte do “núcleo 1” da trama, são:
- Jair Bolsonaro (ex-presidente);
- Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor da Abin);
- Almir Garnier (ex-comandante da Marinha);
- Anderson Torres (ex-ministro da Justiça);
- Augusto Heleno (ex-ministro do GSI);
- Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro);
- Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa);
- Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice em 2022).
A denúncia aponta cinco crimes relacionados a um plano para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito presidente em 2022:
- Organização criminosa armada;
- Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- Golpe de Estado;
- Dano qualificado com violência ao patrimônio da União;
- Deterioração de patrimônio tombado.
Com o recebimento da denúncia, os acusados passam a responder formalmente ao processo no STF. Se condenados, podem enfrentar penas que variam de prisão a perda de direitos políticos. O julgamento segue em andamento, com análise de provas e depoimentos. A defesa de Bolsonaro nega as acusações e alega perseguição política.
Boa tarde acho um absurdo isso é perseguição política. Injustiça. O que previsa ser preso não está