O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), anunciou nesta quarta-feira (11) que o governo está considerando a volta do horário de verão como medida para economizar energia, devido à seca que o Brasil enfrenta.
Os relógios deixaram de ser ajustados em uma hora durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2019. Na época, a decisão foi baseada em estudos que não apontaram grande diferença na economia de energia. Desta vez, o Governo Federal avalia essa possibilidade para evitar um racionamento de energia com a estiagem.
“Qualquer possibilidade que indique uma solução para a modicidade tarifária e a segurança do setor deve ser avaliada. Estamos na fase de avaliação da necessidade ou não do horário de verão”, afirmou Silveira ao site Poder360.
O ministro destacou que o tema está em discussão, mas ainda não há uma decisão final. Ele também mencionou que outros impactos da volta do horário de verão, como os econômicos, precisam ser considerados.
História do horário de verão
O horário de verão no Brasil foi adotado pela primeira vez em 1 de outubro de 1931 e foi válido para todo o território nacional. As mudanças passaram a ser adotadas anualmente desde 1985, mas restrito a estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Os relógios eram adiantados em uma hora no último domingo de outubro e atrasados em uma hora no fim de fevereiro.
Em alguns anos, o horário foi aplicado nos estados de Bahia, Tocantins e Pernambuco, mas não vigorou por muito tempo. Rumores apontam que a volta do horário de verão afete os estados que aderiram em 2018.
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