O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), oficializou neste sábado (16), em São Paulo, sua pré-candidatura à presidência da República pelo Partido Novo. Em discurso marcado por críticas ao Partido dos Trabalhadores, ao Supremo Tribunal Federal e ao bloco Brics, Zema afirmou que pretende “varrer o PT do mapa” e classificou o “lulismo” como um dos principais problemas do país, ao lado do narcotráfico e dos chamados supersalários no serviço público.
Diante de apoiadores e lideranças do partido, o pré-candidato atacou a aproximação do Brasil com o Brics, defendendo a saída do bloco e acusando-o de aproximar o país de regimes autoritários. Também direcionou críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, e destacou a segurança pública e o combate ao crime organizado como prioridades de sua plataforma eleitoral. Segundo ele, facções criminosas representam risco de transformar o Brasil em um “narcoestado”.
Zema ainda reiterou a necessidade de reformar o Estado e combater privilégios no funcionalismo, afirmando que os chamados supersalários e benefícios custam bilhões de reais por ano aos cofres públicos. O encontro do Novo também apresentou os slogans que devem orientar a campanha, com destaque para o mote “Brasil primeiro”.
Cercado por parlamentares da legenda, como Marcel Van Hattem, Adriana Ventura, Ricardo Salles e Luiz Lima, o governador mineiro reforçou que seu objetivo é unir setores da direita em torno de sua candidatura. O partido aposta na sua liderança para ampliar bancadas no Congresso e consolidar espaço no cenário político nacional.
Apesar do lançamento, a composição de uma frente ampla da oposição ainda está em aberto, já que outros nomes da direita, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), também se movimentam em direção à disputa presidencial de 2026.