O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) afirmou que não há evidências suficientes para sustentar as acusações de lavagem de dinheiro contra Gusttavo Lima, relacionadas à Operação Integration. A investigação se baseia na venda de uma aeronave à empresa Vai de Bet, mas o MPPE declarou que a transação foi legal e documentada. O órgão solicitou que o caso seja transferido para a Paraíba, onde está sediada a empresa Vai de Bet, e que a 12ª Vara Criminal de Pernambuco seja declarada incompetente para julgar o processo.
O cantor foi indiciado em setembro e teve sua prisão preventiva decretada em 23 de setembro, mas a ordem foi revogada no dia seguinte pelo desembargador Eduardo Maranhão, que considerou as justificativas insuficientes. O parecer do MPPE analisou os argumentos da defesa, confirmando que a venda do avião envolveu contratos legais e movimentações bancárias verificadas.
De acordo com o MPPE, a investigação reconhece que os valores recebidos pela empresa Balada Eventos de Gusttavo Lima provêm da empresa HSF Entretenimento, sem ligação com a Esportes da Sorte, operadora de jogos de azar investigada em Pernambuco. O MPPE reiterou que a transação financeira foi lícita e formalizada por meio de contrato de compra e venda e distrato.
A promotoria já havia recomendado em setembro que o caso fosse encaminhado à Comarca de Campina Grande, na Paraíba, onde estão localizados os empresários envolvidos. O processo também envolve outras empresas investigadas pela Operação Integration, como a Zelu Brasil Facilitadora de Pagamentos.
A defesa de Gusttavo Lima declarou que o parecer do MPPE confirma a ausência de crimes nas transações do cantor e suas empresas, reiterando que os valores em questão são fruto de operações legais e devidamente documentadas.