Por Oliveira Lima
A Confederação da América do Norte, América Central e Caribenha Associação de Futebol, a Concacaf, divide com a Conmebol(América do Sul) o comando do futebol no lado ocidental do planeta. Do lado norte da América, se destacam o futebol mexicano, disparadamente o melhor deles, seguido dos americanos, e os destacados costa-riquenhos. Lembrando que mais três entidades da América do Sul, as nações independentes da Guiana e Suriname e a Guiana Francesa também são membros.
E tem sido “deste mundo” os reforços do Cruzeiro para 2024. Até a comissão técnica e treinador vieram de lá. Dos 10 contratados, 4 vieram de lá: Dos 5 argentinos, somente Lucas Villalba veio do Argentino Jrs. O resto veio da América do Norte; Técnico Nicolás Larcamón, Lucas Romero, Dinenno. Dos Estados Unidos chega o último, Álvaro Barreal, ainda a ser anunciado.
O Cruzeiro ainda pensa em mais um reforço, homem de beirada pela direita, o antigo ponta, para completar o elenco até o dia 10 de março, quando fecha a janela de transferência do inicio do ano. E este último componente certamente virá do norte da América. E porque o Cruzeiro aposta no jogadores que atuam na Concacaf? Simples: a conjugação financeira/técnica. Por lá estão jogando a maioria dos argentinos, uruguaios, colombianos e paraguaios que não conseguiram o mercado europeu e agora asiático, ou os que não conseguem se ingressar no River Plate ou Boca Jrs, os dois times grandes da Argentina.
Uma parte desses jogadores sul-americanos que estão no México ou Estados Unidos, são jovens entre 20 e 23 anos, esperando melhores oportunidades. E são relativamente baratos também, para o mercado brasileiro. Comprar um jogador que atua no Brasil é caro, além das nossas promessas irem muito cedo para a Europa. E o Cruzeiro, sem muita grana para investir, tem mesmo é que olhar com carinho este mercado ,principalmente o mexicano, recheado de bons jogadores ,principalmente argentinos. E convenhamos: é difícil um jogador argentino ser ruim de bola.