Por Oliveira Lima
O Cruzeiro do argentino Nicolás Larcamón tem apenas 9 jogos no seu começo de formação do time de 2024, prontamente montado moda argentina, não só pelo seu comandante, como na base dos jogadores, mas também no pensamento de jogo. Com argentino na zaga, no meio e no ataque e no comando, a ideia do Cruzeiro é o estilo portenho, não o antigo de só aguerrimento, mas sim o atual de técnica e tática.
Quando Ronaldo Fenômeno pensa num time de 2024, que não teria nenhum jogador de “milhões”, claramente se percebeu um desejo de um time à moda argentina. Não a toa trouxe um técnico jovem, com todas as características daquele país. Larcamón é a cara dos nossos “hermanos” treinadores. E na sequência ele trás os jogadores do seu país; zagueiro Villalba, volante Lucas Romero(já com história no clube), o meia Barreal e o atacante Dinneno. Isto não foi por coincidência,
E aqui Ronaldo, até antes de Larcamón, já desenhava na sua mente o estilo técnico, tático e raça que vai caracterizar seu elenco: Fez questão de buscar de volta o zagueiro Zé Ivaldo, um deus da raça, manteve o zagueiro Néris e o volante Felipe Machado, que longe de serem craques, se matam em campo. Tem o recuperado Ramiro, um ex-gremista recuperado de cirurgia e nem precisa falar de Lucas Silva, nascido no clube. No fundo é muito argentino no elenco e muitos brasileiros com a cara dos hermanos. E isto não é por acaso, é definição de elenco com a característica argentina.
Campeonato Mineiro na sua primeira fase serviu para começar a montagem deste time. 8 Jogos e a melhor campanha geral, à frente do poderoso elenco atleticano e do já com espinha dorsal do time americano. Esqueçam o jogo contra o Sousa, pois uma partida só, sem chance de recuperação. Agora nas semifinais contra o Tombense e na final provável contra o Galo, veremos o quanto evoluiu o estilo do Cruzeiro, pois agora é decisão. Boa hora para analisarmos o time às vésperas do Brasileirão e da Copa Sul-Americana.