Por Oliveira Lima
Com o novo dono da SAF do Cruzeiro, Pedro Lourenço, o clube azul vem renovando e inovando muita coisa no futebol brasileiro. É agora a primeira SAF com cara de clube associativo, modelo de direção em voga desde o começo do futebol no Brasil, há 124 anos. Todas as SAFs do país, o intuito é a sobrevivência, pela salvação dos clubes, arrebentados por más administrações arcaicas.
Pedro Lourenço, empresário bilionário, torcedor fanático do clube, investidor há mais de 15 anos, patrocinador desde 1998 e agora dono do clube, o Cruzeiro vive um turbilhão de modificações na sua estrutura e cúpula. Pedro abandonou o sistema de SAF, identificada por controle econômico. Novo dono do Cruzeiro tem muito dinheiro, muitos investidores com ele e pensa futebol com alto investimento no time.
Todas as atenções hoje são para reforçar o time profissional, que tenta a Copa Sul -Americana e a luta no Brasileirão. Mas um movimento chamou a atenção nesta semana: o futebol de base. Pedrinho volta ao modelo antigo, quando um treinador mais rodado, não interessado no comando de grandes clubes, vão trabalhar na categoria de base, por conta das suas experiência ao longo da vida. Maior exemplo disso foi Carlinhos no Flamengo, que moldou todo aquele timaço dos anos 80 e 90 comandados pelo craque Zico.
Pedro Lourenço busca o técnico Adilson Batista, hoje no Amazonas, para coordenar toda a categoria de base do Cruzeiro. Como jogador ganhou tudo pelo Cruzeiro, Corinthians, Atlético Mineiro, e principalmente do Grêmio. É o Capitão América. E qual é a inovação? Há anos, o futebol de base é tratado e comandado pelos treinadores jovens, acadêmicos e com experiência de campo profissional zero. Cruzeiro muda tudo: traz Adilson Batista, altamente experiente em tudo do futebol, assim como foi Carlinhos no Flamengo que revelou Zico, Adílio, Leandro, Júnior, Mozer, Andrade e tantos outros.