Por Oliveira Lima
Pouquíssimos jogadores de hoje têm a bola que tiveram os do passado: não dá para comparar! Hoje o jogo é completamente físico e tático. A parte técnica dos antigos é insuperável. Ninguém chega nem perto da “Era Pelé”. Economicamente o hoje é anos-luz à era do passado. Não dá para comparar. Só assim, se entende o porque um jogador pouco mais que mediano vale mais que um gênio do passado. É que a economia evoluiu muito.
E desta forma, o Cruzeiro, ao adquirir os direitos federativos e econômicos do atacante Kaio Jorge, joia do Santos, vendido à Juventus em 2019, volta ao Brasil com 22 e custará ao Cruzeiro, ao final de tudo, 41 milhões de reais, ou seja: 7.2 milhões de euros. Se torna a maior compra da história do clube, superando Alex, um dos maiores jogadores do Cruzeiro comparado em 2001 ao Parma da Itália por 6 milhões de euro. Por 5 milhões o Cruzeiro comprou Sorin, da Lazio em 2004; Dedé do Vasco em 2012 e Rodriguinho do Pirâmides e 2018.
Desta turma comprada à peso de ouro, todos deram retorno, menos Rodriguinho. Alex simplesmente se tornou um ícone da história do clube, ganhando a “Tríplice Coroa de 2003. Sorin ganhou títulos e virou lenda do Cruzeiro. Dedé, simplesmente foi Bicampeão Brasileiro em 2013/2014. Rodriguinho foi uma aberração, representando o pior momento da história cruzeirense: queda para a Série B em 2019.
Agora com o clube em reorganização desde 2022, é a geração atual, depois de 10 anos quando Dedé simbolizou o bi brasileiro. Este é o maior desafio do jovem Kaio Jorge: custo alto, recorde de valores de compra e em campo, se incorporar aos gênios Alex, Sorín e Dedé.