A Justiça converteu neste domingo (29) a prisão em flagrante de Dário José de Almeida Júnior, de 28 anos, para prisão preventiva. Ele foi detido após matar a esposa e manter como refém uma criança, sobrinha da vítima, em uma residência no município de Guaxupé, no Sul de Minas.
Segundo a Polícia Civil, Dário foi autuado pelos crimes de feminicídio, tentativa de homicídio qualificado, estupro de vulnerável e extorsão mediante sequestro. Após a prisão, ele foi encaminhado ao Presídio de Guaranésia/Guaxupé.
A decisão judicial foi tomada após audiência de custódia, conduzida pelo juiz Flávio Branquinho da Costa Dias, que destacou a “alta periculosidade” do suspeito. O magistrado justificou a medida preventiva pela gravidade dos atos e pela “frieza e violência” demonstradas no crime.
“A prisão preventiva do flagranteado se fundamenta na garantia da ordem pública, eis que manifesta a alta periculosidade dos agentes, traduzida pela frieza e violência do conduzido que, aparentemente, após assassinar a esposa, teria estuprado uma menor, com manutenção da criança em cárcere privado e exigência de resgate para liberação da infante”, escreveu o juiz na decisão.
O documento ainda apontou que medidas cautelares diversas da prisão seriam ineficazes, diante do comportamento do suspeito e do risco de reincidência.
De acordo com a delegada Mirele Leia Mafra, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Guaxupé, as investigações seguem em andamento com diligências e exames periciais. O inquérito deve ser concluído e encaminhado ao Ministério Público em até 10 dias.
