Os professores e demais profissionais da rede pública de ensino de Belo Horizonte decidiram suspender a greve que começou em 6 de junho, após 29 dias de mobilização. A decisão foi tomada durante uma assembleia realizada na última sexta-feira (4), na Praça da Estação, localizada no centro da cidade, após a apresentação de uma nova proposta de reajuste durante uma audiência de conciliação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal (Sind-Rede/BH), a proposta do governo inclui um reajuste de 2,4% para compensar as perdas inflacionárias ocorridas durante a gestão de Kalil/Fuad, a ser pago em fevereiro de 2026, com um pagamento retroativo a janeiro do mesmo ano. Além disso, a proposta mantém um reajuste de 2,49% para 2025, além de outros pontos já abordados anteriormente.
Os profissionais, que já enfrentaram cortes salariais, reivindicam uma recomposição salarial de 6,27% retroativa a janeiro, com base no aumento do piso nacional do magistério. Eles também pedem a preenchimento imediato das vagas disponíveis no corpo docente e a redução do número de alunos por sala de aula, que atualmente é de cerca de 30.