A Justiça confirmou a manutenção da prisão do garçom Arthur Caique Benjamin de Souza durante audiência de custódia realizada neste domingo (21). A decisão indicou que o mandado de prisão foi cumprido dentro da legalidade e sem registros de abusos policiais. O Ministério Público de Minas Gerais afirmou que não houve violação de direitos e solicitou a comunicação do cumprimento da ordem ao juízo responsável.
O crime aconteceu no dia 23 de outubro, na região da Savassi, após uma discussão motivada pelo valor de R$ 22. De acordo com a investigação policial, o garçom agrediu Alice Martins Alves com socos e chutes, o que causou fraturas e uma perfuração intestinal na vítima. Alice recebeu atendimento médico em diferentes unidades de saúde, mas morreu no dia 9 de novembro em um hospital de Betim.
O acusado foi preso na última sexta-feira (19) no bairro Penha. Durante o depoimento na audiência, ele negou ter sofrido violência por parte dos policiais. A defesa do garçom solicitou que ele respondesse ao processo em liberdade com a aplicação de medidas cautelares, mas o pedido não foi aceito. Dois funcionários de uma lanchonete foram indiciados pelo crime, classificado como feminicídio motivado por transfobia.







