Por Oliveira Lima
Galo perdeu para o Cruzeiro no primeiro clássico em 22 de outubro do ano passado, por 1×0, causando uma dor enorme ao seu torcedor, porque o jogo entrou para a história, por ser o 1º. Como consequência, Galo deixou de ser campeão brasileiro. Dor no torcedor e indignação no elenco, conforme as palavras do atacante Hulk, dizendo na época que foi uma vergonha a derrota. Agora neste final de semana, Galo tinha a chance de dar o troco, no chamado jogo da revanche para ele, mas de novo se sucumbiu a um Cruzeiro perfeito taticamente, num 2×0 que machucou ainda mais o torcedor e indignou o elenco, nas palavras de Arana, dizendo que é inaceitável a derrota.
Na verdade, a derrota, tanto esta quanto a do ano passado, acende um sinal de alerta para o Clube Atlético Mineiro. O intervalo de 30 dias de férias e os 20 de pré-temporada deste ano, não mascarou os problemas do time de Felipão, até porque o time é o mesmo do ano passado, exceção feita a Gustavo Scarpa. Os mesmos problemas do dia 22 de outubro se repetiram agora neste 3 de fevereiro. E o pior ainda: fisicamente o Galo morreu no segundo tempo. Tudo bem que é começo de atividade em 2024, mas segue o Galo um time embaralhado, um lesco-lesco, como diria o lendário Kafunga.
Futebol do Galo tá tão longe do ideal, que chega a causar sustos. Time com imensa dificuldade de se impor ao adversário, sem jogo pelos lados, lentidão na saída de bola e muita bola alçada à área adversária. Convenhamos: todo mundo já “manjou” o jeito do Galo jogar. O repertório de jogadas é curto. Para o 3ºelenco mais caro do Brasil e com missão de ganhar algo grande nesta temporada, se torna urgente o futebol do Atlético aflorar de vez. Desde o ano passado,sempre joga menos do que pode jogar. Última “era” de conquistas foi em 2021. Ha 2 anos não convence e não ganha. Torcedor não vai engolir mais um ano, só com o Campeonato Mineiro na prateleira.