Por Oliveira Lima
Atlético Mineiro manteve a máxima de não perder para o América Mineiro há 8 anos, com 17 jogos seguidos(agora 18)quando se trata de campeonato mineiro. Venceu por 2×0 e tirou do rival a vantagem do empate em pontos e saldo de gols para chegar à final do Mineiro. E além de ganhar, fez dois gols de vantagem, o que lhe propicia perder de um gol de diferença na semana que vem no Independência, que mesmo assim fará a final, tentando buscar o penta pela 3ª vez na história.
Os 2×0 do placar final marcou histórias: O gol de Paulinho aos 44 minutos do 1º tempo foi o primeiro dele na temporada, depois de 9 jogos de seca. Logo ele, o artilheiro do Campeonato Brasileiro do ano passado. Foi um alívio pra ele e para o time, que minutos antes viu Mateusinho perder gol incrível, quase sem goleiro. Já no segundo tempo, coube à Hulk fechar o placar e aumentar a vantagem, anotando o seu 100º com a camisa atleticana. Hulk fez história, na sua melhor performance da carreira, pois no Porto fez 77 gols, o mesmo número no Zenit.
Jogo não foi bom, tanto o Galo quanto o América poderiam ter entregado mais, principalmente o América, que é um time mais arrumado que o Atlético. Coelho chegou às semifinais como único invicto, com 5 vitórias e 3 empates, melhor ataque, 18 gols, melhor defesa apenas 2 gols. Jó Galo chegou com a pior campanha entre os semifinalistas e em desvantagem e sem vitórias nos clássicos nas mãos de Felipão. De novo se valeu do talento individual de seus jogadores, pois no coletivo, tem pouco repertório. Final das contas ficou aquela impressão popular entre Atlético e América: “quando tá valendo, tá valendo!”