Cruzeiro foi implodido no dia 28 de maio de 2019, quando a TV Globo, através do Fantástico, abriu a “Caixa Preta”do clube, sob administração criminosa de Wagner Pires de Sá. Ali o clube iniciou sua queda ao fundo do poço, na maior crise financeira, moral e institucional de um time na história do futebol mundial. 2020 e 2021 o Cruzeiro comeu verdadeiramente o “pão que o diabo amassou com o rabo” na Série B Brasileira, ameaçado até mesmo de cair para a Série C e ainda viu o América assumir a condição de segunda força do futebol mineiro.
2022 foi ano mágico na Série B, ganhando a competição, voltando à Série A Nacional. Mas a temporada foi de Segunda Divisão, embora histórica. Ano passado marcou a volta do Cruzeiro à divisão principal do Brasil, saindo do inferno que é a Série B. O grande objetivo era mesmo não voltar à Segunda Divisão. Fazer um Brasileirão sem sofrimento e pegar vaga à Copa Sul-Americana.
Na teoria conseguiu seu intento, mas, na prática, foi puro sofrimento! Penou para não cair e só conseguiu vaga à Sul-Americana pelo alargamento da competição. Só foi se salvar do re baixamento na penúltima rodada e confirmou a “Sula” na última. Historicamente e também, na prática, salvou a temporada ao vencer o Galo na casa adversária e em seguida ganhou do Bahia, que vinha bem, e depois no jogo atrasado liquidou o Fortaleza no Castelão.
A missão deste ano é não sofrer no Brasileirão, chegar pelo menos à final do Campeonato Mineiro, que não ganha há 4 anos e fazer papel bonito na Copa Sul-Americana. Já seria ótima performance para um clube ainda em reformulação em todos os sentidos e muito longe do lugar onde precisa estar. Mas pelo menos esta há caminho.
Por Oliveira Lima