Com a SAF, comandada por Ronaldo Fenômeno, o Cruzeiro foi exemplo logo no primeiro ano, quando teve apenas um técnico, o uruguaio Paulo Pezzolano, que simplesmente ganhou o Brasileirão da Série B, e com os pés nas costas. Sucesso total, porque o time encaixou e fez história. Neste ano, voltando `a Série A, depois de 3 anos de B, foi Pezzolano quem começou a temporada, mesmo pensando na Europa. Deu errado, porque o Cruzeiro pediu que ficasse. Rapidinho contratou outro estrangeiro, o português Pepa.
E foi com ele que o Cruzeiro começou o Brasileirão, com missão de permanência e vaga à Sul-Americana. Inicio surpreendente,mas depois veio a realidade; time brigando para não cair. Jogava bem, mas não ganhava, não fazia gol. Não tiveram paciência com o treinador e o mandaram embora. Foi o erro. Sem opções, veio Zé Ricardo, que não deu certo, mas ganhou do Galo e do Bahia seguidamente e, mesmo sendo demitido, entregou o time para a comissão técnica interina levar até o final .
Ronaldo tentou um técnico para apenas 6 jogos, e ninguém quis. O jeito foi convencer o diretor esportivo Paulo Autuori comandar o time buscando a salvação. Autuori aceitou, mas na condição de participante de uma comissão técnica interina, com Seabra e Rováris,,homens da Base cruzeirense. Deu certo: 6 jogos, 3 vitórias e 3 empates e confirmação da Série A e vaga à Copa Sul-Americana.
Sem perder tempo, Ronaldo busca o técnico para 2024. E será um argentino! Nesta semana, conversas com dois treinadores argentinos: Gabriel Milito e Fernando Gago. Deve ser Gabriel Milito, que o Cruzeiro chegou a conversar na sucessão de Pepa, mas ele preferiu seguir descansando e pegar algum time, só mesmo no início de temporada. Deixou o Argentino Jrs após eliminação da Libertadores, deixando ótima impressão. A outra opção. Fernando Gago, estava no Racing. Dois técnicos jovens e ex-jogadores da Seleção Argentina. Foram ótimos jogadores e agora técnicos emergentes. Desafio deles? Dirigir um dos times mais importantes da América.
Por Oliveira Lima