Por Oliveira Lima
Nesta última década, os mais vencedores treinadores do Cruzeiro foram Marcelo Oliveira, um dos poucos bicampeões brasileiro em 2013 e 2014. Depois dele um pequeno hiato de dois anos sem caneco até chegar Mano Menezes, outro grande vencedor, que conquistou o Bi da Copa do Brasil de 2017 e 2018 e o Bi mineiro de 2018 e 2019. Em cinco anos de gastança vieram títulos, mas o afundamento financeiro do clube. De 2013 a 2019, em sete anos, foram 4 títulos nacionais e 3 estaduais, totalizando sete títulos em sete anos.
Com essas conquistas vieram a crise financeira e institucional,, que quase fecharam o clube em 2020/21, na maior derrocada na história do futebol brasileiro. Com dois anos de reconstrução, na SAF comandada por Ronaldo Fenômeno, o time levou o Brasileiro da serie A em 2022, que muita não dá valor por ser da segunda divisão nacional. Foi um trabalho excepcional do treinador uruguaio Paulo Pezzolano, hoje no futebol espanhol.
Antes de Pezzolano de 2022, foram anos de chumbo, os de 2020 e 2021. Dois anos e nove treinadores e o clube quase fechado. Nenhum título, claro e preocupação em não cair para a 3ª divisão brasileira. Um sofrimento para Rogério Ceni, Abel Braga, Adilson Batista, Enderson Moreira, Ney Franco, Felipão, Mozart Santos, Felipe Conceição e Wanderlei Luxemburgo.
Ano passado, sofrimento para garantir a permanência na elite nacional e fora da final mineira. Foram três treinadores: Pepa, Zé Ricardo e a dupla Autuori/Seabra. Janeiro deste ano chega o argentino Nicolás Larcamón, campeão da América do Norte/Central com o mexicano Leon. Com pré-temporada mínima e montagem de um novo time, Larcamón pode fazer história: Ganhar um campeonato que a torcida quer, o Mineiro, em cima do seu maior rival, Galo, evitando o penta atleticano e retomando a hegemonia no estado das Minas Gerais. Larcamón está há um empate da história.