Por Oliveira Lima
As vitórias mais lembradas do Cruzeiro sobre o Galo são mesmo os 6×1 de 2011, que salvou o Cruzeiro do rebaixamento e o 1×0 de outubro do ano passado, 1º clássico na Aena MRV, em que os cruzeirenses disseram que “batizaram a nova casa do Galo”. Vitória, aliás que ajudaram o Cruzeiro não cair novamente à série B.Não foram vitórias simples não: em ambos os jogos o Galo era favorito, mas o Cruzeiro venceu e não caiu.
Todo mundo lembra deles. Mesmo os 6×1 de onze anos atrás ficará para a história, como o 1×0 do ano passado. Mas ninguém se lembra dos técnicos dos times celeste, os comandantes de 2011 e 2023. “Eles eram “menores” do que os comandantes atleticanos. Em 2011, Wagner Mancini, pouco valorizado, enfiou 6×1 no técnico atleticano, o campeoníssimo Cuca, que 10 anos depois seria campeão brasileiro com o Galo. Ano passado, Zé Ricardo, quase inexpressível, deu um banho tático em nada mais do que Felipão, uma entidade nacional e internacional. Sábado que vem tem de novo Atlético x Cruzeiro, pela 1ª fase do Mineiro e não é decisivo como 2011 e 2023. Mas é clássico!
Nicolás Larcamóm, jovem técnico argentino, totalmente desconhecido no Brasil (e na Argentina também), terá a duríssima missão de derrotar Felipão; o cruzeirense tem a metade da idade do atleticano. Felipão tem 43 anos de futebol, Larcamóm tem 39 de idade. Galo é mais time que o Cruzeiro. Não dá para comparar nem de longe os elencos. Como em 2011, quando Mancini travou o time de Cuca e fez um massacre, ano passado Zé Ricardo engoliu Felipão sem dó nem piedade. Time nehum do mundo ganhava daquele Cruzeiro dos 6×1. Time nenhum do mundo derrubaria o Cruzeiro naquele 22 de outubro na Arena do Galo. Larcamón terá que fazer um misto de Mancini e Zé Ricardo: ocupação de espaço, tática perfeita, erro zero e coração na ponta da chuteira.