Por Oliveira Lima
Técnico do Cruzeiro, Fernando Diniz, sempre viveu no seu pouco tempo de comando cruzeirense(que completou ontem apenas 4 meses) um simples inferno astral. Time ia bem com o outro Fernando, o Seabra, mesmo com oscilações nas chegadas dos 7 reforços iniciais comprados pelo novo dono, Pedrinho BH. Na visão do dirigente, faltava um grande comandante: Veio Diniz, simplesmente o técnico campeão da Libertadores e com passagem pela Seleção Brasileira.
Cruzeiro fechou o ano de 2024 em baixa, perdendo a final da Copa Sul Americana e não conseguindo vaga nem mesmo à pré-libertadores. Foi decepcionante. Querendo um 2025 bem melhor e com protagonismo nacional e sul-americano, Pedrinho torna o Cruzeiro o clube mais agressivo no mercado de compra de jogadores na janela de janeiro. Trás nove reforços, comandados por Gabigol, Dudu, Bolasie, que se juntam aos craques que já estavam lá: Cássio, Willian, Mateus Henrique e Mateus Pereira.
E começa 2025 com muita pompa, principalmente depois da estrondosa divulgação da contratação de Gabigol, simplesmente parando o Brasil na virada do ano e da sua apresentação à torcida, num evento único, no Mineirão para 45 mil torcedores. Pré-temporada desde o dia 6 de janeiro, nos Estados Unidos, o primeiro time a chegar em terras norte-americanas. Com chamativo de dois clássicos em Orlando: 1×1 contra o já time montado do São Paulo e um domínio total diante do seu maior rival, o Galo, mesmo ficando no 0x0.
Com obrigação de ganhar o Campeonato Mineiro, pra voltar a ser o protagonista depois de 5 anos, time reserva ganha do Tombense, depois de 24 horas da chegada ao Brasil. Ainda cansado dos treinos e três jogos sequencias, o quase timer titular(exceção à Gabigol e Mateus Pereira), Cruzeiro perde para o Athetic, bom time e já formado desde o ano passado. Consequência? Crise! Torcida já cobra dos jogadores e pede a cabeça de Fernando Diniz.
Diniz passa a ter prazo de validade. Vive no Cruzeiro o seu pior momento na carreira, vindo mal no Fluminense e na Seleção Brasileira. Ele tem apenas 4 meses de Cruzeiro, com 19 jogos, apenas 4 vitórias, absurdos 8 empates e 7 derrotas, com aproveitamento pífio de 35%, conquistando 20 pontos em 57 disputados durante o Brasileirão, Sul-americana, amistoso nos EUA e inicio de Mineiro. Hoje Diniz passa ter prazo de validade, ou seja, ameaça de demissão. E são três datas: Neste sábado, 25 de janeiro diante do Betim. Se perder pode cair. Se passar, espera dia 9 de fevereiro diante do Galo. Perdendo ele cai. Se sobreviver, terá a final do Mineiro, dia 15 de março. Perdendo ele cai.