Por Oliveira Lima
O jogo deste sábado entre Atlético x Cruzeiro, primeiro da decisão do Campeonato Mineiro, entrará para a história. Será a primeira vez que o clássico será comando por dois técnicos argentinos e apenas a segunda vez com comandantes estrangeiros É a 4ª vez que os dois grandes de Minas têm treinadores estrangeiros simultaneamente.
E o primeiro jogo foi em 1955 há 69 anos atrás o Galo do uruguaio Ricardo Diez venceu o Cruzeiro do argentino Filpo Nunes por 2×1 de virada. No Estádio Independência para 7,455 pessoas em 7 de agosto, Guerino fez 1×0 Cruzeiro. No final o Galo virou com gols de Murilinho e Tomazinho. Foi um período que o Galo vivia o seu primeiro pentacampeonato mineiro.
Outros confrontos foram bem recentes: 2016 o português Paulo Bento dirigiu o Cruzeiro e o uruguaio Diego Aguirre o Gal, mas não se encontraram. Técnico atleticano foi demitido antes do clássico. Há dois anos Paulo Pezzolano(uruguaio) dirigiu o Cruzeiro e Turco Mohamed(argentino) se enfrentaram com o Cruzeiro na Série B Brasileira. Pelo Mineiro deu Galo com duas vitórias nas finais, 2×1 na ida e 3×1 na volta.
Então é supremacia atleticana sobre o Cruzeiro quando o assunto é o clássico com comandantes estrangeiros. Foram poucos jogos na história, o que aliás pode mudar muito com a chegada do argentino Milito e a permanência do seu compatriota Larcamón. Vão se encontrar agora nos próximos dois finais de semana e depois serão mais dois clássicos pelo Brasileiro da Série A. E como o primeiro pelo Brasileiro já será na 3ª rodada, teremos uma overdose de Cruzeiro x Atlético nos próximos dias; 30 de março e 7 de abril, finais do Mineiro e em 21 de abril o Brasileiro. Ou seja: em 22 dias, três vezes vão se encontrar Nicolás Larcamón e Gabriel Milito. É a história acontecendo.