A circulação do metrô de Belo Horizonte passará por mudanças temporárias a partir deste sábado, 28 de junho, em função de obras de revitalização da via permanente. A operação será alterada até o dia 6 de julho, com impactos nos intervalos entre os trens e necessidade de baldeação em horários de pico nos dias úteis.
De acordo com a concessionária responsável pelo sistema, aos fins de semana — nos dias 28 e 29 de junho e 5 e 6 de julho — o intervalo entre as viagens será de 24 minutos ao longo de todo o dia. Já nos dias úteis, haverá mudanças mais significativas: passageiros terão que fazer baldeação na estação Horto, tanto no sentido Eldorado quanto no sentido Vilarinho.
Entre as estações Vilarinho e Horto, os trens circularão com intervalo de 15 minutos. No trecho entre Eldorado e Santa Efigênia, o intervalo será reduzido para 7,5 minutos. Para quem seguir de Santa Efigênia até Horto, o intervalo voltará a ser de 15 minutos. Além disso, na estação Santa Tereza, durante os picos nos dias úteis, a circulação será feita por apenas uma via, exigindo atenção dos usuários quanto à direção dos trens.
A empresa orienta que os passageiros verifiquem os letreiros nos trens antes de embarcar, já que haverá composições com destinos diferentes partindo da estação Eldorado. Anúncios sonoros e equipes de apoio estarão nas plataformas para auxiliar os usuários.
Fora dos horários de pico, nos dias úteis, o intervalo entre os trens será de 24 minutos e sem necessidade de baldeação.
As intervenções fazem parte do cronograma de modernização do sistema e incluem a substituição de trilhos e demais componentes da via. As obras ocorrerão de forma ininterrupta, com previsão de conclusão até 2025, conforme previsto no contrato de concessão.
Essas mudanças ocorrem dias antes de um reajuste no valor da tarifa, anunciado pelo governo de Minas. A partir de 1º de julho, o bilhete do metrô subirá de R$ 5,50 para R$ 5,80. Será o terceiro aumento desde que o sistema passou a ser administrado por uma concessionária privada. Com o novo valor, Belo Horizonte passa a ter o sistema metroviário com o maior custo por quilômetro entre as 12 capitais brasileiras que possuem metrô ou VLT.