O bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), localizado no bairro Santa Efigênia, em BH, está fechado desde a última segunda-feira (6). Pacientes e funcionários estão sendo transferidos para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, que terá um aumento de pelo menos 200 cirurgias por mês. Não há previsão de que volte a funcionar.
Nesta quarta-feira (8), funcionários e pacientes fizeram um ato na porta do HMAL, para denunciar a interrupção de tratamentos e o cancelamento de cirurgias agendadas.
Fundado em 1947, o Hospital Maria Amélia Lins foi o primeiro pronto-socorro da capital mineira e é referência na realização de cirurgias ortopédicas eletivas no estado de Minas Gerais. Desde 2019, trabalha na retaguarda do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, recebendo o excedente dos atendimentos.
Pacientes de hospital de BH têm cirurgias canceladas
Ao concentrar todos os atendimentos no João XXIII, os pacientes de cirurgias eletivas concorrem com os atendimentos de urgência do Pronto-Socorro. Com isso, é dada preferência aos pacientes da emergência, e os cancelamentos para os pacientes do Maria Amélia Lins estão sendo corriqueiros.
Em nota, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) disse que “não procede a informação de fechamento do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL)”.
“Os procedimentos ortopédicos de baixa complexidade e curto tempo de internação, entre 24 horas e 48 horas, estão sendo feitos no João XXIII. Após a cirurgia, o paciente retorna para o HMAL para sua recuperação até o momento da alta”, afirmou a Fhemig.
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