O sambista Arlindo Cruz faleceu nesta sexta-feira (8) no Rio de Janeiro, aos 66 anos. A informação foi confirmada por sua esposa, Babi Cruz. Considerado um dos maiores nomes do gênero, o artista lutava contra sequelas de um AVC hemorrágico sofrido em março de 2017, que o manteve internado por quase um ano e meio e o afastou dos palcos.
Nascido em 14 de setembro de 1958, Arlindo Domingos da Cruz Filho era multi-instrumentista, compositor e intérprete. Aprendeu a tocar cavaquinho aos 7 anos e, aos 12, dominava violão “de ouvido” ao lado do irmão Acyr Marques. Sua assinatura musical incluía ainda o banjo.
Com mais de 550 composições gravadas por diversos artistas, Arlindo teve trajetória marcante no Império Serrano, sua escola do coração. Venceu seis disputas de samba-enredo, com destaque para o primeiro triunfo em 1996 (“E verás que um filho teu não foge à luta”) e a homenagem póstuma recebida em 2023, quando se tornou enredo da agremiação. Seu legado permanece como referência indelével do samba brasileiro.
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