A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) encerrou o mistério das larvas na comida servida no Hospital Municipal de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Um video viralizou no dia 03 de setembro. Segundo investigação, trata-se de uma fraude.
As larvas não poderiam ter vindo da comida servida, afirmou a PCMG. A polícia não pode acusar a denunciante de ter implantado as larvas na marmita. As imagens do circuito interno de segurança estão sendo usadas para identificar o responsável pela fraude.
Exames na comida do dia da denúncia mostram que a marmita não estava em decomposição. As larvas não poderiam atravessar a barreira de isopor da marmita. O desenvolvimento das larvas encontradas na comida não é compatível com o tempo de produção das marmitas.
A comida servida no hospital não tem motivo para ser questionada. As larvas não poderiam estar naturalmente naquela comida. Os laudos confirmaram que elas estavam em um tamanho de 9mm, ou seja, estavam maduras, não surgiram com os alimentos”, afirma o delegado Rômulo Guimarães, que também explica que o nível de desenvolvimento apresentado pelas larvas encontradas na comida – como tamanho, presença de mandíbulas e esôfago – é incompatível com o tempo de produção das marmitas.
A PCMG investiga o caso como falsa comunicação de crime, passível de seis meses de prisão.