A menina de 12 anos que morreu durante um parto no domingo (13) no Centro Materno-Infantil de Betim foi enterrada nesta terça-feira (15) no Cemitério Parque Jardim da Cachoeira. O adolescente de 16 anos, apontado como responsável pela gravidez, foi agredido por familiares quando apareceu no local.
A jovem pertencia à comunidade Warao, grupo indígena venezuelano. Segundo relatos, a família desconhecia o relacionamento com o rapaz, que também é indígena e morava em uma barraca próxima. Uma amiga da família afirmou que a gravidez foi descoberta há um mês, quando a menina recusou comida e revelou à mãe que teve relações com o adolescente três vezes.
Na sexta-feira (11), a adolescente foi levada ao hospital com mal-estar e diagnosticada com pressão alta e eclâmpsia. O bebê foi retirado por meio de cirurgia, mas a mãe não resistiu. O recém-nascido permanece internado.
A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o caso, incluindo a possibilidade de estupro de vulnerável, crime previsto quando há relação sexual com menor de 14 anos. O velório ocorreu na comunidade na noite de segunda-feira (14).
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